quarta-feira, 15 de dezembro de 2010


VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS


    Os casos de agressão física e verbal registrados em escolas brasileiras todos os dias têm fatores externos ao ambiente de ensino, segundo especialistas. A falta de limites de crianças e adolescentes dentro de suas casas gera a sensação de que tudo é possível também em outros cenários, como a instituição de ensino. Do outro lado da equação explosiva estão professores desvalorizados e estressados, prestes a perder a paciência a qualquer momento. E a violência se multiplica.


Nas últimas semanas, os eventos que transformaram as escolas e salas de aula em geral em palcos de crimes ganharam destaque no noticiário nacional. Um professora do Rio foi presa por manter relações sexuais com duas alunas de 13 anos. Uma universitária diz ter sido chamada de Lady Kate - personagem do programaZorra Total - pelo educador em São Paulo. Uma diretora foi agredida por um jovem de 15 anos em Santa Catarina.
Para a professora Helena Côrtes, da faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), há uma "omissão" no papel educacional da família, que é de desenvolver valores na criança. "A escola, de maneira geral, reflete a sociedade em que vivemos. Ela espelha o entorno social em que ela está inserida. Vivemos em uma sociedade violenta, com limites frouxos", disse. Para a professora, se o aluno vive em ambiente em que nada lhe é cobrado por parte dos pais, ele não vai respeitar a autoridade do educador. "Reflete na relação professor-aluno o fato de que ninguém respeita a polícia, a Justiça, os pais", afirmou.
Segundo a professora Neide Noffs, coordenadora do curso de Psicopedagogia da PUC-SP, o aumento da violência em todos os setores da sociedade é um dos reflexos de mudanças no contexto familiar. "Os pais não conseguem disciplinar seus filhos pela própria situação de deterioração do modelo de família. Eles se apresentam completamente impotentes para lidar com situações de agressão - às vezes eles mesmos são agredidos", disse.
A violência, para a professora Helena, tem a mesma base nas instituições públicas e privadas: a educação dentro de casa. Há, porém, algumas "peculiaridades" em relação ao ambiente econômico em que os pais vivem. "Os filhos reproduzem o que ouvem dentro de casa. Na escola privada, ele ouve que paga o salário do professor, então o professor é um servo, é desvalorizado por ser um funcionário a serviço da família das classes A e B", disse. Já nas comunidades carentes, segundo Helena, a violência em sala de aula é um reflexo de características daquela comunidade, como a marginalidade, o tráfico de drogas, a falta de definição de valores e a inexistência de vínculos familiares. Para a professora Neide, a diferença está apenas na vigilância dos alunos de instituições particulares, o que pode dar a impressão de que a violência é menor nestes locais.

Para Helena, há um sentimento de "deixar que a escola ensine". "As pessoas deixaram de assumir responsabilidade. A família da classe A terceiriza para não se incomodar, para poder aproveitar seu spa. Já a família carente terceiriza porque não tem condição de segurar, de ensinar". Isso, porém, sobrecarrega a escola e o professor.
A falta de condições para trabalhar é o principal fator apontado por Neide para a situação de estresse vivida por muitos professores nas salas de aula de todo o País. Segundo ela, as jornadas muito longas, duplas e às vezes triplas do corpo docente desgastam o educador. "Ninguém o respeita, ele come de pé, não tem livro para se atualizar... Ele vai se desanimando", afirmou. Para ela, além melhorias no ambiente de trabalho, o educador deveria ter uma preparação mais específica. "A formação do professor implicaria em um trabalho pessoal. Reforçar que um bom professor não é aquele que ensina conhecimentos corretos, mas também aquele que é tolerante e desenvolve valores, tem tempo para ele mesmo, tem uma distração", disse.

Para as duas especialistas, a articulação entre a família e a escola é essencial para coibir comportamentos violentos em sala de aula. "A educação escolar não opera sozinha. Ela pode ficar batendo na tecla, mas se a família não ajuda, não adianta", disse Helena. "A escola não é prisão. Eles não vão para serem reeducados socialmente, vão para aprender. Mas tem que ter clima, tem que der um mínimo de diálogo e participação dos pais na escola", afirmou Neide.
ISADORA GASPARIN

ÉTICA NO BRASIL


Ética no Brasil

"Na atual sociedade brasileira, muitos setores defendem a ética como se esta fosse a solução para todos os problemas brasileiros. Acontece, que no dia-a-dia, muitos daqueles que pregam a defesa da ética são os primeiros a desrespeitá-la. A todo momento, pessoas querem levar vantagem em relação as demais pessoas, seja nas pequenas coisas ou mesmo nas grandes coisas. A solução dos problemas brasileiros não está relacionada apenas com a observância da ética, mas também com a prática. As pessoas devem dar exemplo, ser exemplos, ao invés de ficarem apenas criticando, e na primeira oportunidade que tiverem fazerem o inverso daquilo que tem defendido". Muda Brasil.


Proibida a reprodução no todo ou em parte sem citar a fonte em atendimento a lei federal que cuida dos direitos autorais no Brasil.
Paulo Tadeu Rodrigues Rosa
Publicado no Recanto das Letras em 01/11/2007


Comentário pessoal: Não se aprende ética na escola, mas em casa, com os adultos que nos circundam, que nos dão o exemplo (ou mau exemplo) e formam os adultos que iremos ser.   

sexta-feira, 9 de abril de 2010

CRUELDADE INFANTIL

Sim, elas podem ser cruéis Um tabu impede que se discuta a maldade infantil. Mas ela existe. E pode esconder transtornos graves, por MArtha Mendonça Aos 7 anos, T. convenceu seus pais, profissionais liberais de Belo Horizonte, a demitir duas empregadas domésticas. O motivo alegado: elas batiam nele. As duas negaram as agressões, mas o menino chegou a apresentar uma marca roxa no braço. Um ano depois, nova queixa sobre outra empregada. Revoltado, o casal decidiu colocar câmeras escondidas. O que viram foi uma surpresa: T. era o agressor, com pontapés e atirando brinquedos. No fim de uma semana, perguntaram se a empregada havia batido nele novamente. Choroso, T. respondeu que havia sido surrado na cozinha – onde as imagens não mostravam nada. Diante das sucessivas mentiras, foi castigado. Três anos depois, reincidiu. Com os pais já separados, adquiriu o costume de tirar dinheiro da carteira dos dois, dizendo ao pai que era a mesada da mãe, e vice-versa. Os pais só descobriram a farsa durante uma discussão sobre dinheiro. Pouco antes, uma empregada fora mandada embora da casa da mãe depois do sumiço de R$ 50. T. disse que a vira pegar a nota. Diante disso, os pais concluíram que o menino precisava de tratamento. Poucas sessões depois, o diagnóstico foi duro: ele apresentava o chamado transtorno de conduta, nome formal para a velha “índole ruim”. “Não é fácil a sociedade aceitar a maldade infantil, mas ela existe”, diz Fábio Barbirato, chefe da Psiquiatria Infantil da Santa Casa, no Rio de Janeiro. Ele explica que a criança ou adolescente que tem essa patologia pode se transformar, na vida adulta, em alguém com a personalidade antissocial – o termo usado hoje em dia para o que era chamado de psicopatia. “Essas crianças não têm empatia, isto é, não se importam com os sentimentos dos outros e não apresentam sofrimento psíquico pelo que fazem. Manipulam, mentem e podem até matar sem culpa”, diz Barbirato. Por volta da década de 70 do século passado, teorias sociais e psicanalíticas tentaram vincular esse comportamento perverso à educação e à sociedade. Nos últimos anos, porém, os avanços da neurologia sugerem a existência de um fenômeno físico: imagens mostram que, nas pessoas com personalidade antissocial, o sistema límbico, parte do cérebro responsável pela empatia e pela solidariedade, está desconectado do resto. Um obstáculo para o tratamento de crianças com sinais de transtorno de conduta é o próprio tabu da maldade infantil. O senso comum afirma que as crianças são inocentes – uma crença que resulta da evolução histórica da família. Até o século XVII as crianças eram consideradas pequenos adultos e muitas nem sequer eram criadas pelos pais. No século XVIII, isso mudou. A família burguesa fechou-se em si mesma, dentro de casa. O lar virou um santuário e a criança o centro dos cuidados e das atenções. Foi o nascimento do sentimento de infância, dentro de um grupo que agora tinha como laços o afeto e o prazer da convivência. Se a criança é o eixo do sentimento moderno de família, ela não pode ser má. Eis o tabu. NÃO PODE A atriz mirim Klara Castanho como Rafaela, a criança manipuladora de Viver a vida. A justiça não quer que ela seja má Desde que a novela das 9 da TV Globo, Viver a vida, foi ao ar, em setembro do ano passado, o Ministério Público do Rio de Janeiro acompanha de perto a personagem Rafaela. A menina, vivida pela atriz mirim Klara Castanho, de 9 anos, desagradou à Justiça. O autor, Manoel Carlos, foi notificado. No documento, um pedido para que ele tenha “cuidado ao elaborar a personalidade de personagens cujos atores são menores de idade”. Na trama, Rafaela é uma menina mimada, que, para defender seus interesses, faz chantagem com uma amiga de sua mãe. Rafaela não pratica a maldade sem motivações concretas ou demonstra curiosidade mórbida. Ainda assim, o Ministério Público considera a personagem pouco adequada. Criança, aparentemente, não pode ser vilã. As escolas, porém, desmentem isso: elas costumam ser o palco diário das maldades das crianças com transtorno de conduta. A psiquiatra carioca Ana Beatriz Barbosa Silva, autora do best-seller Mentes perigosas, diz que crianças e adolescentes com esse distúrbio costumam estar por trás dos casos mais graves de bullying. Em maio, ela lançará Bullying – Mentes perigosas nas escolas, com foco na maldade infantil. “É típico do jovem com transtorno de conduta saber mentir e manipular para que os outros levem a culpa”, afirma. Barbirato faz uma ressalva. “Pequenas maldades e mentiras são absolutamente comuns na infância. De cada 100, cerca de 97 têm comportamento normal e, ao amadurecer, saberão diferenciar o certo do errado e desenvolverão a empatia”, diz. Mas, e os 3% que faltam? Serão obrigatoriamente personalidades antissociais na vida adulta, seres sem empatia? Os especialistas são taxativos ao afirmar que não se cura transtorno de conduta. Ele será, no máximo, amenizado se tratado a tempo e houver sempre algum tipo de vigilância. Na maior parte dos casos, porém, isso não acontece. E o resultado de ninguém ter notado esses sinais durante a infância aparece de forma trágica. “Essa criança poderá ser um político corrupto, um fraudador, até um torturador físico ou emocional, chegando a um assassino em série”, diz Ana Beatriz. Os especialistas afirmam que não se cura transtorno de conduta, mas ele pode ser amenizado. No último domingo, um exemplo extremo ocorreu na Pensilvânia, Estados Unidos. Jordan Brown, de apenas 11 anos, deu um tiro na nuca da namorada do pai, grávida de oito meses. O menino chegou a conseguir enganar a polícia dizendo que uma caminhonete preta havia entrado na propriedade da família. Mas a arma foi encontrada em seu quarto. A polícia não entendeu a motivação do crime. “Há casos em que a explicação é simplesmente uma curiosidade mórbida”, afirma Ana Beatriz. “Todos nós, quando pequenos, temos essa curiosidade. Mas, por volta de 4 ou 5 anos, começamos a ter a percepção do outro. O que não acontece com quem tem o transtorno de conduta.” A falta de tratamento dessas crianças é, muitas vezes, consequência da ignorância ou da falta de recursos. Mas não só. A estrutura familiar de hoje, com pais trabalhando fora o dia todo e com tendência a dar poucos limites aos filhos, favorece o desenvolvimento do transtorno de conduta. Qualquer criança que não é repreendida pelo pais sobre seus erros tende a crescer pouco civilizada. Se ela tem uma tendência antissocial, não haverá amarras para esse comportamento. O relato de um psiquiatra do Rio Grande do Sul mostra quanto é difícil pais assumirem a necessidade de tratamento dos filhos. Em 2008, ele teve como paciente R., de 11 anos. A menina colocara fogo na mochila de uma colega de turma. Repreendida por professores e pais, teve como reação apenas rir. No ano anterior, fizera o mesmo com o rabo do cachorro de uma prima. Questionada, disse apenas que a prima não merecia ter um cachorro. Durante o tratamento, R. afirmou ao psiquiatra que não nutria nenhum sentimento especial em relação aos pais.“Ela tinha um olhar frio e uma ironia extremamente precoce para sua idade. Não sentia culpa. R. me tratava como um empregado”, diz o psiquiatra. Depois de um ano de tratamento, os pais acharam que ela estava melhor e poderia interromper as sessões. “Ela os manipulou – e disse a mim, explicitamente, que fingiria estar melhor e conteria seus atos. Contei a eles, mas não acreditaram em mim”, afirma. R. jamais voltou a seu consultório.

segunda-feira, 29 de março de 2010

A PRINCESA NEGRA

     Foi com um misto de surpresa e decepção que assisti "A PRINCESA E O SAPO", que narra a história de Tiana, primeira princesa negra da Disney. Surpresa por tratar-se de uma norte-americana - imaginei que se tratasse de uma história africana, que a Tiana fosse de alguma tribo local, mas enganei-me. 


    Eis uma sinopse do desenho, retirada de um site chamado CINEMA COM RAPADURA: 


     Particularmene, julguei o filme mal divulgado (seria racismo? Vai saber...)  "Muito se comentou sobre Tiana, protagonista deste “A Princesa e o Sapo” ser a primeira princesa negra da história dos longas animados da Disney. No entanto, a etnia da personagem, mesmo em tempos de Barack Obama, passa longe de ser um fator de muita atenção desta fita, cuja história se passa na Nova Orleans da década de 1920, em pleno desabrochar do jazz. Tiana é uma esforçada garçonete que trabalha em vários turnos, economizando cada centavo que ganha para um dia abrir um restaurante, sonho que ela compartilhava com seu falecido pai. Certo dia, Naveen, um príncipe galanteador e boa-vida de uma nação estrangeira chega à cidade, encantado pelo jazz desta e em busca de uma noiva rica, já que seus pais cortaram-lhe a mesada. A principal candidata ao cargo é Charlotte, uma endinheirada e mimada amiga de Tiana, que pede a garota para ajudar no baile de máscaras, no qual pretende conquistar o jovem membro da realeza. No entanto, Naveen acaba vítima do Dr. Facilier, um feiticeiro vodu que quer roubar a fortuna do pai de Charlotte, e se transforma em um sapo, com o encanto só podendo ser desfeito pelo beijo de uma princesa, tal como no proverbial conto de fadas. Confundindo Tiana com uma princesa, Naveen lhe pede um beijo em troca de ajudá-la a realizar os seus sonhos. Assim, a pobre coitada também se vê transformada, verde e coberta de muco. Agora, o príncipe egoísta e preguiçoso e a esforçada garçonete terão de correr para voltarem às suas formas originais, contando com a ajuda do crocodilo trompetista Louis e do vaga-lume caipira Ray, vítima de um amor impossível." 


 Para ler tudo: http://cinemacomrapadura.com.br/criticas/152797/a-princesa-e-o-sapo/ 


     O mais lindo do filme, em minha opinião, foi o amor do vagalume... ser a Evangeline de alguém, de fato, é algo maravilhoso! 

A Geração Tribalista

A Geração Tribalista - O tribalismo por sua verdade, Arnaldo Jabour Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços,sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". No entanto, passado o efeito do uí­sque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapeuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animada­ssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde "toda ação tem uma reação". Agir como tribalista tem consequencias, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de lí­ngua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair muitas vezes com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra,etc, etc, etc. Embora já saibam namorar, "os tribalistas" não namoram. Ficar, também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um,dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente esté apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como se deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delí­cia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçados,roçaando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter"alguém para amar". Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocí­nio, esbarraremos na lição que nos foi passada nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio a confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram (pais e mães dos adeptos do tribalismo), vendem na maioria das vezes a idéia de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras. Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição. No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a"comer sal junto até morrer". Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as licões que nos chegam. A questão não é causal, mas quem sabe correlacional. Podemos aprender a amar se relacionando. Trocando experiências,afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponí­vel de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins. Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é ao mesmo que não ter ninguém também... é não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e a tão temida solidão...........

Brasileiro cria final para Caverna do Dragão

 
   Vídeo usa trechos da dublagem original! Vale a pena conferir... extremamente tosco e divertido! 

 Eis o link: 

 http://ocapacitor.uol.com.br/tv/nota-brasileiro_cria_final_para_caverna_do_dragao-1623.html