segunda-feira, 29 de março de 2010

A PRINCESA NEGRA

     Foi com um misto de surpresa e decepção que assisti "A PRINCESA E O SAPO", que narra a história de Tiana, primeira princesa negra da Disney. Surpresa por tratar-se de uma norte-americana - imaginei que se tratasse de uma história africana, que a Tiana fosse de alguma tribo local, mas enganei-me. 


    Eis uma sinopse do desenho, retirada de um site chamado CINEMA COM RAPADURA: 


     Particularmene, julguei o filme mal divulgado (seria racismo? Vai saber...)  "Muito se comentou sobre Tiana, protagonista deste “A Princesa e o Sapo” ser a primeira princesa negra da história dos longas animados da Disney. No entanto, a etnia da personagem, mesmo em tempos de Barack Obama, passa longe de ser um fator de muita atenção desta fita, cuja história se passa na Nova Orleans da década de 1920, em pleno desabrochar do jazz. Tiana é uma esforçada garçonete que trabalha em vários turnos, economizando cada centavo que ganha para um dia abrir um restaurante, sonho que ela compartilhava com seu falecido pai. Certo dia, Naveen, um príncipe galanteador e boa-vida de uma nação estrangeira chega à cidade, encantado pelo jazz desta e em busca de uma noiva rica, já que seus pais cortaram-lhe a mesada. A principal candidata ao cargo é Charlotte, uma endinheirada e mimada amiga de Tiana, que pede a garota para ajudar no baile de máscaras, no qual pretende conquistar o jovem membro da realeza. No entanto, Naveen acaba vítima do Dr. Facilier, um feiticeiro vodu que quer roubar a fortuna do pai de Charlotte, e se transforma em um sapo, com o encanto só podendo ser desfeito pelo beijo de uma princesa, tal como no proverbial conto de fadas. Confundindo Tiana com uma princesa, Naveen lhe pede um beijo em troca de ajudá-la a realizar os seus sonhos. Assim, a pobre coitada também se vê transformada, verde e coberta de muco. Agora, o príncipe egoísta e preguiçoso e a esforçada garçonete terão de correr para voltarem às suas formas originais, contando com a ajuda do crocodilo trompetista Louis e do vaga-lume caipira Ray, vítima de um amor impossível." 


 Para ler tudo: http://cinemacomrapadura.com.br/criticas/152797/a-princesa-e-o-sapo/ 


     O mais lindo do filme, em minha opinião, foi o amor do vagalume... ser a Evangeline de alguém, de fato, é algo maravilhoso! 

A Geração Tribalista

A Geração Tribalista - O tribalismo por sua verdade, Arnaldo Jabour Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços,sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". No entanto, passado o efeito do uí­sque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapeuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animada­ssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde "toda ação tem uma reação". Agir como tribalista tem consequencias, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de lí­ngua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair muitas vezes com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra,etc, etc, etc. Embora já saibam namorar, "os tribalistas" não namoram. Ficar, também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um,dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente esté apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como se deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delí­cia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçados,roçaando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter"alguém para amar". Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocí­nio, esbarraremos na lição que nos foi passada nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio a confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram (pais e mães dos adeptos do tribalismo), vendem na maioria das vezes a idéia de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras. Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição. No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a"comer sal junto até morrer". Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as licões que nos chegam. A questão não é causal, mas quem sabe correlacional. Podemos aprender a amar se relacionando. Trocando experiências,afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponí­vel de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins. Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é ao mesmo que não ter ninguém também... é não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e a tão temida solidão...........

Brasileiro cria final para Caverna do Dragão

 
   Vídeo usa trechos da dublagem original! Vale a pena conferir... extremamente tosco e divertido! 

 Eis o link: 

 http://ocapacitor.uol.com.br/tv/nota-brasileiro_cria_final_para_caverna_do_dragao-1623.html